Aceitar o erro sem perda de qualidade

Aceitar o erro não significa mau desempenho. Não significa reduzir a qualidade de seus serviços e certamente não significa fornecer aconselhamento jurídico negligente. Quando falamos em aceitar o erro, isso precisa ser contextualizado. Nós o vemos como um importante veículo para desenvolver melhores soluções sem diluir a segurança da assessoria jurídica. Também é claro que os advogados, em particular, têm pouco espaço para erro, devido à sua responsabilidade. Esta é certamente uma razão importante pela qual muitos advogados até agora mantiveram-se afastados de novas possibilidades.

No entanto, se estamos falando sobre a transformação do atendimento ao cliente e a definição de um novo padrão de assessoria jurídica, produtos e serviços, isso exige que experimentemos e tentemos coisas novas. Algumas dessas tentativas e experimentos podem não produzir os resultados que você esperava – ou seja, elas falharão. Muitas vezes, no entanto, observamos que os profissionais do direito (e as organizações em que trabalham) permitem que o medo do fracasso (e o equívoco de que isso levaria a uma perda de reputação ou credibilidade) os impeça até mesmo de avaliar novas possibilidades ou trajetórias.

Em vez disso, os profissionais jurídicos devem aprender a aceitar o erro como um marco importante no processo de inovação e mudança. Cada vez que você tenta uma nova ideia que não dá certo, você precisa usar isso como uma atividade de aprendizado. O que funcionou e por quê? O que não funcionou e por quê? Onde você poderia melhorar para a próxima vez? É importante errar rapidamente, aprender rapidamente e seguir em frente com a inovação. O legal design adota o lema dos designers de “erre rápido e frequentemente”, defendendo a experimentação rápida como uma forma de aprender e identificar novas possibilidades para o setor.